Sunday, March 14, 2010
Friday, August 07, 2009
Hoje
A paleta das cores vibra. Entra em contato comigo. Mais que filme. Cor é ser vivo. Nem todo filme é moda.
Saturday, April 25, 2009
Tomada Pela Ira,
A balconista dos fundos da galeria solta
para a colega: eu acho um absurdo!
Aconteceu a mesma coisa comigo na mesa do bingo!
para a colega: eu acho um absurdo!
Aconteceu a mesma coisa comigo na mesa do bingo!
Tuesday, April 21, 2009
Thursday, April 16, 2009
Brisa
Como o sol poente abrange, toca e ultrapassa o que os meus olhos podem ver (a memória da sua cor indizível entre o verde escuro azul de um pinheiro), a cena de luz e sombra surge - luz do sol poente, sombra animada de folhas e flores da planta Bailarina - belo sim, mas belo de morrer é o sol que eu não vejo de onde me encontro no instante nascendo ao meu olhar!
Wednesday, March 11, 2009
Sunday, February 15, 2009
Presente
Só estou no presente quando posso sentir a minha presença. Raramente sinto a minha presença própria. Uma vez, me lembro até agora, ela começou a se manifestar para mim e para o ambiente geral, e eu parei com tudo, fiquei com muito medo, como se ela fosse uma assombração. Sinto dizer.
Igual ao sonho inesquecível que sonhei: do estouro de uma bolha rosa, no ar da noite, a bolha cheia de conteúdos tipo genéticos, de líquidos seminais aparecem dois animais tipo cavalos antigos, e rosáceos também. E se movimentam ainda banhados pelo líquido seminal. E quando ele olha para mim eu jogo uma pedra nele, de medo, não sei, um gesto automático. Ele se afasta, e sua companheira junto. Só então eu vi que era um unicórnio, e disse pra mim mesma: se eu soubesse eu não teria atirado!
Igual ao sonho inesquecível que sonhei: do estouro de uma bolha rosa, no ar da noite, a bolha cheia de conteúdos tipo genéticos, de líquidos seminais aparecem dois animais tipo cavalos antigos, e rosáceos também. E se movimentam ainda banhados pelo líquido seminal. E quando ele olha para mim eu jogo uma pedra nele, de medo, não sei, um gesto automático. Ele se afasta, e sua companheira junto. Só então eu vi que era um unicórnio, e disse pra mim mesma: se eu soubesse eu não teria atirado!
Sunday, February 08, 2009
Livre
Em 1882, em A Gaia Ciência, Nietzche avisou: "Deus está morto". Hoje, depois das ruínas de verdades de toda ordem, estou na companhia da minha presença.
Se eu posso sentir a minha própria presença preencher a mim mesma e os espaços, e olho para o medo, então eu participo da comunidade imensa de todos os seres da natureza e do mistério abrangente e amoroso.
Esta experiência eu vivo com meu corpo na Terra, de pé. E é o céu.
Se eu posso sentir a minha própria presença preencher a mim mesma e os espaços, e olho para o medo, então eu participo da comunidade imensa de todos os seres da natureza e do mistério abrangente e amoroso.
Esta experiência eu vivo com meu corpo na Terra, de pé. E é o céu.
Thursday, December 11, 2008
Wednesday, December 05, 2007
vida obra vida
Não importa o que eu faço, mas de que maneira isto é feito. Sabia que o homem que conheceu seu destino sagrado pode permanecer incógnito se quizer assim? Só saberá da sua realidade monstruosa quem experiencia o mesmo nível de consciência.
A ciência de viver o máximo dentro do cotidiano mínimo. A vida é a obra a ser realizada.
Mas existem tantos caminhos quanto espíritos, e assim, pode a arte e a ciência serem instrumentos para se descobrir e se cumprir a potência do que se é. E não ser só uma promessa como a semente é. Esquecer abstrações como política, sociedade, mercado, profissão, artista, cientista....
Invenções nossas, claro! Estúpido sim, mas hoje temos toda esta estrutura como realidade que paira acima de cada um, e que é ordenadora. Hello!!!
Falo como quero. Primeiro pra mim.
Sunday, December 02, 2007
A música que há
Tudo ruiu. Falida toda a estrutura imagética social. A visão máscula, as engrenagens perversas. O racional alcança o ápice e desmorona agora. Resta chorar sobre as cinzas da grande maquete.
Ou escutar os mínimos sons sinais que antecedem a aurora. Enquanto a multidão se agarra à mácula, oh!, eu e meus amigos conhecidos e desconhecidos ficamos com os ouvidos na vertical: um colado na terra e o outro aberto pro céu. Sons. Inauditos. Em nós. Dentro)(Fora.
O som anula estruturas compactas. Atravessa, estravaza. Derrete. Esquenta. Não sou eu quem diz: o som veio primeiro que a luz.
Som é luz. Luz é som. O som é cada um. A luz de cada um. E cada um é só o que resta. (Kathy Acker: as cidades acabaram; restam as noites.) Cantora, intérprete, cult ou não: careta. Cantor das multidões é passado. Indústria da canção acabou. Agora é a música.
Ou escutar os mínimos sons sinais que antecedem a aurora. Enquanto a multidão se agarra à mácula, oh!, eu e meus amigos conhecidos e desconhecidos ficamos com os ouvidos na vertical: um colado na terra e o outro aberto pro céu. Sons. Inauditos. Em nós. Dentro)(Fora.
O som anula estruturas compactas. Atravessa, estravaza. Derrete. Esquenta. Não sou eu quem diz: o som veio primeiro que a luz.
Som é luz. Luz é som. O som é cada um. A luz de cada um. E cada um é só o que resta. (Kathy Acker: as cidades acabaram; restam as noites.) Cantora, intérprete, cult ou não: careta. Cantor das multidões é passado. Indústria da canção acabou. Agora é a música.
Thursday, November 15, 2007
Tuesday, December 05, 2006
A vida única
O mercado hoje traz bastante opção, mas continua difícil criar, produzir e ter acesso aos universos muito autorais. Às vezes nem é uma questão puramente material, mas muito mais de visão, de ponto de vista que gera novas atitudes; de vivência mesmo de uma realidade mais própria, menos standartizada.
Ter o próprio olhar sobre as coisas, sobre a vida, não é algo dado de graça, mas que é preciso ser conquistado, que exige sair da vidinha de jogar conversa/energia fora.É preciso encarar a nossa própria diferença. Sim, porque ninguém é igual a ninguém, não é? É algo que todo mundo diz como o papagaio: fala mas não vive. Viver a sua diferença pode ser doloroso sim porque a civilização privilegia o rebanho e o superficial; o mundo super populoso força a multidão, que é aquele espaço onde você desaparece. E aí a gente, e tudo que somos, barateiam demais.
Criar o próprio olhar é preciso para valorizar o que é próprio. Quem é carneirinho pode até se sentir atraído pelo diferente porque o diferente tem luz própria. Mas sempre guarda, no fundo, o ranço por um dia ter se permitido se render pela grande voz da sociedade, e por não ter tido força para dar voz à sua única vida.
Os filmes do Godard, a música de Devendra Banhart e do Animal Collective talvez sejam difíceis em muitas coisas ainda. (E cada um pode colocar aqui os seus artistas e suas artes favoritas).
Quem vê a vida como uma oportunidade para se conhecer também se torna difícil para os outros. (Porém aberto incondicionalmente para vibrações de mesma natureza.) Difícil, muito vivo e forte. E o que mais importa além de estar vivo na vida? Vida é amor, sabedoria, beleza, verdade, luz, alegria...
Ter o próprio olhar sobre as coisas, sobre a vida, não é algo dado de graça, mas que é preciso ser conquistado, que exige sair da vidinha de jogar conversa/energia fora.É preciso encarar a nossa própria diferença. Sim, porque ninguém é igual a ninguém, não é? É algo que todo mundo diz como o papagaio: fala mas não vive. Viver a sua diferença pode ser doloroso sim porque a civilização privilegia o rebanho e o superficial; o mundo super populoso força a multidão, que é aquele espaço onde você desaparece. E aí a gente, e tudo que somos, barateiam demais.
Criar o próprio olhar é preciso para valorizar o que é próprio. Quem é carneirinho pode até se sentir atraído pelo diferente porque o diferente tem luz própria. Mas sempre guarda, no fundo, o ranço por um dia ter se permitido se render pela grande voz da sociedade, e por não ter tido força para dar voz à sua única vida.
Os filmes do Godard, a música de Devendra Banhart e do Animal Collective talvez sejam difíceis em muitas coisas ainda. (E cada um pode colocar aqui os seus artistas e suas artes favoritas).
Quem vê a vida como uma oportunidade para se conhecer também se torna difícil para os outros. (Porém aberto incondicionalmente para vibrações de mesma natureza.) Difícil, muito vivo e forte. E o que mais importa além de estar vivo na vida? Vida é amor, sabedoria, beleza, verdade, luz, alegria...
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