Tudo ruiu. Falida toda a estrutura imagética social. A visão máscula, as engrenagens perversas. O racional alcança o ápice e desmorona agora. Resta chorar sobre as cinzas da grande maquete.
Ou escutar os mínimos sons sinais que antecedem a aurora. Enquanto a multidão se agarra à mácula, oh!, eu e meus amigos conhecidos e desconhecidos ficamos com os ouvidos na vertical: um colado na terra e o outro aberto pro céu. Sons. Inauditos. Em nós. Dentro)(Fora.
O som anula estruturas compactas. Atravessa, estravaza. Derrete. Esquenta. Não sou eu quem diz: o som veio primeiro que a luz.
Som é luz. Luz é som. O som é cada um. A luz de cada um. E cada um é só o que resta. (Kathy Acker: as cidades acabaram; restam as noites.) Cantora, intérprete, cult ou não: careta. Cantor das multidões é passado. Indústria da canção acabou. Agora é a música.
Sunday, December 02, 2007
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